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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Os 4 patas lá de casa!


Estes são o Lippi e a Annett. Os meus bebés do coração! Esta foto foi tirada no dia em que fomos buscar a cadela, a branca e castanha.
A história destes dois é linda. O amor que os une vai para além do meu conhecimento e percepção.

Há dois anos, quando a mudança para uma casa provinciana começou a ganhar contornos definitivos, pensei em realizar mais um daqueles desejos de sempre: um cão! A ideia não foi assim pensada com data marcada, mas tinha já comigo algumas certezas: não tinha de ser de raça, não queria comprar (muito menos em lojas - comércio de animais em lojas é coisa que eu abomino), não tinha preferências de tamanho ou idade, enfim, só tinha de ser «aquele», ou seja, o que me «dissesse» «Quero ir contigo!» de uma qualquer Associação.

Num dia lindo e óptimo para passear de Outubro - no próprio dia do animal, dia 4 - fomos até por acaso aos relvados dos Jerónimos onde estava a decorrer uma campanha de adopção. A campanha tinha várias associações e, como já era tarde, já estavam a recolher os animais. O único que vi, com o focinho meio metido numa tigela de água, foi o Filipe, como me disse a voluntária que lá estava. Ele olhou para mim e apaixonámo-nos mutuamente...

A associação é a Bianca e a voluntária a Filipa, que tinha resgatado este cãozito da rua (é madrinha dele, por isso se chamava Filipe).


Ainda não tínhamos mudado de casa e não estava à espera de encontrar «o meu cão» logo.
Passámos a ir visitá-lo todos os sábados e a levá-lo à praia em Sesimbra (a associação é de Sesimbra).


Ele começou a não querer ficar lá sem nós. Foi de partir o coração quando começou o mau tempo e ter de deixá-lo lá.
No Natal fomos buscá-lo para o nosso apartamento, sem querer saber das consequências, pois ele já era bem grandinho e sempre vivera em terra batida e sem regras. Foi o melhor que fizemos. Ele revelou-se um animal de grande sensibilidade e inteligência, mesmo com os traumas que trazia de uma tentativa de adopção anterior mal sucedida (tinha medo de tudo, até dos sacos de plástico!).

Mudámos, entretanto, de casa.
Começamos então a «ajudar» a associação e a ver que a Annett, a grande amiga do nosso agora Lippi, estava a deprimir sem ele. Todos os sábados esperava pela nossa chegada e, quando não íamos, não saída do portão (coisa que nunca se tinha visto nela). Como é que aquela bichinha sabia que era sábado? Pois, eu também não faço ideia...


A história da Annett é muito simples. Apanhada numa praia em cachorra e nunca conheceu nada mais do que  o ambiente da associação. Tem um temperamento calmo e independente, não se entrega às pessoas com facilidade, tem alguns problemas de deficit de afecto. É mesmo muito carente. Na altura não tinha consciência disso. Não se dava com muitos outros cães, com a excepção do seu querido Lippi.

Não aguentámos... Fomos buscá-la!


Eles adoram-se!!! São o que chamo do verdadeiro Amor Canino!
E, mesmo sendo adoptados já adultos e sem nunca terem tido regras, são os melhores cães do mundo! Tenho vasos, plantas, cadeiras, almofadas, cds e tudo o que se possa imaginar e está tudo no sítio!!!
São uma bênção!

A Annett está a aprender a brincar e o Lippi já acha muita graça a sacos de plástico.

6 comentários:

  1. Que linda historia, e excelente coração o de vocês,parabéns!
    Fizeste alteração no design do blog ou é impressão minha?

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  2. Sim, fiz, inspirada um pouco na tua mudança...
    Obrigada pelo carinho!

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  3. que belo post!
    linda a vossa acção e a história dos fofinhos! ;)

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  4. é verdade!aprendemos muito com eles<!eu tenho 1 cadelina, a Julieta e é a menina dos meus olhos!faço tudo por ela por o amor dela é puro e verdadeiro!
    ainda hoje lhe comprei uma capinha para a chuva linda de morrer! ;)

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  5. Olá!

    Vim aqui conhecer a minha recente seguidora e gostei muito do teu cantinho.

    É sempre bom ver posts como este, quando penso em dar a minha Sasha para adopção!!!!!
    Estou a brincar nunca a abandonaria, nem mesmo se tivesse que me mudar agora para um apartamento.
    Mas ela é uma verdadeira cadela/ratazana, roi-me tudo o que pode, já para não falar nas flores!
    Por incrivel que pareça agora tenho a deixado em casa durante a noite (porque o frio lá fora não se aguenta!)mas ela não destroi rigorosamente nada, fica aqui deitada no tapete da sala a noite toda. De manhã quando me levanto abro a porta e lá vai ela a rua fazer as necessidades. Nem sequer sobe as escadas para ir aos quartos!
    O pior são mesmo os pelos... são por todo o lado!!!! Urrrgrhhthtghhh

    Beijinhos

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